Polícia

Corpo do prestador de serviço da Cedae é sepultado em Niterói

Dor e comoção marcaram, no início da tarde desta sexta-feira (27), o sepultamento de Rômulo Farias Silva, funcionário de uma empresa que presta serviços à Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), morto na última quarta-feira (25) depois de entrar numa comunidade de São Gonçalo controlada por traficantes. O corpo do rapaz foi enterrado no cemitério do Maruí, em Niterói.

Rômulo tinha 24 anos e cursava o curso de direito. Ele era o filho caçula de três irmãos. Durante seu velório, parentes e amigos vestiam camisetas com a frase "Rômulo Vive".

A Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo investiga o caso.

Entenda

Na última quarta-feira (25) dois prestadores de serviço da Cedae entraram na comunidade do Eucalipto, no bairro Maria Paula, para interromper o fornecimento de água numa casa. Eles estavam de moto e, num dos acessos àquela localidade, teriam se assustado quando viram homens armados. Rômulo e o amigo tentaram voltar para a entrada da comunidade, mas os traficantes atiraram na direção da dupla. Os disparos atingiram o rapaz que morreu após ser socorrido.

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